Neste 26 de maio se
comemora, pela primeira vez no país, o Dia Nacional do Sanfoneiro. Criado por
lei em abril deste ano, o dia marca o nascimento de Severino Dias de Oliveira,
paraibano mais conhecido como Sivuca, que levou o som da sanfona brasileira para
o mundo.
A filha dele, Flávia
Barreto, conta que Sivuca participou como compositor, arranjador ou
instrumentista em mais de 200 discos de diferentes gêneros musicais, como bossa
nova, forró, maracatu e frevo.
Além de Sivuca, muitos
outros artistas se encantaram com a sanfona ficaram conhecidos pela
destreza com o instrumento, como Luiz Gonzaga, o rei do baião, Renato
Borghetti, Lucy Alves, Oswaldinho, Mário Zan, o goiano Voninho, entre tantos
outros.
Instrumento presente na
moda de viola do sertanejo caipira e nas festas juninas com forró, xote e
baião, a sanfona está em todas as regiões do país. No Sul, ela é mais conhecida
como gaita. Em outros locais é chamada de acordeom.
O sanfoneiro André
Galdino, de 77 anos, mais conhecido como Gaio do Acordeon, de Feira de Santana,
na Bahia, já recebeu até uma sanfona de presente de Luiz Gonzaga. Ele conta que
para tocar sanfona é preciso ter destreza na mão esquerda e muita paciência
para aprender, pois não é nada fácil.
Filha de Dominguinhos,
entre os mais famosos sanfoneiros do país, a cantora Liv Moraes conta que a
relação do pai com os demais sanfoneiros era de divulgação dos músicos pelo
Brasil.
Neste primeiro Dia
Nacional do Sanfoneiro, em homenagem a todos os sanfoneiros do país, a
viúva e parceira musical de Sivuca, Glória Gadelha se apresenta, às 20h, com a
Orquestra Sinfônica Balaio Nordeste no canal do Youtube do
Balaio Nordeste.
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