O
Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN informa que a primeira etapa
da campanha de imunização contra a febre aftosa sofrerá alteração em seu
calendário este ano. O pedido partiu da classe produtiva, através da Federação
da Agricultura e Pecuária do RN (FAERN) e da Associação Norte Rio-Grandense de
Criadores (ANORC), sendo encaminhado pelo Idiarn e acatado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que decidiu novamente ajustar as
datas e adiar para junho o início da campanha.
A
decisão leva em consideração a situação pandêmica que o Rio Grande do Norte
vivencia, além disso, o adiamento garante a execução adequada do calendário de
vacinação dos rebanhos neste momento atípico.
Nesta
etapa, a vacinação é obrigatória para bovinos e bubalinos de todas as idades. O
produtor cadastrado junto ao IDIARN deve adquirir sua vacina em uma das
revendas autorizadas a comercialização, e, após isso, vacinar os animais e
declarar o rebanho até 15 de julho em um dos escritórios do Idiarn, EMATER ou
Secretarias Municipais de Agricultura.
O
Rio Grande do Norte vem mantendo os altos índices de cobertura vacinal, mesmo
durante o período de pandemia, garantindo o status de livre da febre aftosa com
vacinação e a continuidade das ações para a retirada da obrigatoriedade da
vacina.
Na
segunda etapa da ação, em novembro de 2020, o Estado imunizou mais de 93,64% do
rebanho, quando a vacinação é obrigatória somente para animais de 0 a 24 meses.
A
febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas,
principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na
produção de leite e carnes.
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