quarta-feira, 14 de outubro de 2015

“Impeachment não pode servir de capricho para derrotados”, declara Fátima Bezerra

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) fez questão de registrar em Plenário a decisão dos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deferiram liminares para suspender os efeitos de questão de ordem decidida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, sobre a tramitação dos pedidos de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Também estão suspensos quaisquer procedimentos relacionados à execução da resposta à questão de ordem

“Uma das estratégias que vinham sendo tramadas, nos calabouços da política, em reuniões secretas entre o Presidente da Câmara e nomes da oposição, caiu por terra na manhã de hoje (13). O STF acabou, pelo menos por enquanto, com este plano arquitetado de maneira suja, como são seus idealizadores (...) Nossos mandatos serão bastiões da democracia e não deixaremos que apeiem do poder uma presidenta democraticamente eleita”, defendeu.

Segundo a senadora, o impeachment não pode servir de capricho para derrotados, que, após quase um ano de derrota, tentam ignorar a soberania popular manifestada nas eleições do último ano. “O candidato derrotado nas eleições de 2014 precisa compreender que foi a população que o escolheu para ser oposição. Oposição, acima de tudo, com compromisso com o País e não com o papel que fazem hoje de promover o caos e de apostar no quanto pior melhor”, afirmou.

Fátima reafirmou ainda que ninguém duvida da honestidade da presidenta Dilma. “O que incomoda setores da oposição é o fato de que não houve e não haverá qualquer dado que ligue a presidenta a qualquer caso de corrupção. Alguém aqui já ouviu falar que tem contas na Suíça que pagaram despesas da filha da presidenta Dilma nos Estados Unidos? Alguém tem alguma informação que indique que a mãe da presidenta Dilma foi beneficiada por recursos desviados da Petrobras? Claro que isso não existe, porque nós temos convicção da honestidade e da lisura da presidenta. Temos uma presidenta de conduta republicana e que respeita as instituições pelo papel que elas têm tido de investigação e de combate à corrupção e à impunidade”, enfatizou.

A senadora denunciou ainda que a oposição dá tratamentos diferenciados ao presidente da Câmara e à presidenta Dilma, conforme seu interesse: “Ao presidente da Câmara, que paira graves denúncias de corrupção, a oposição, na ânsia do poder pelo poder, dá a ele a presunção da inocência. Para a Presidenta Dilma, cuja honestidade e integridade é atestada, inventam o instituto da presunção da culpa”, finalizou.

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