quinta-feira, 28 de abril de 2011

Davim lembra Dia Nacional da Caatinga e fala sobre reunião que teve com diretores da CEF

Foto: Agência Senado
 O senador Paulo Davim ocupou a tribuna nesta tarde, 28/04, para lembrar que hoje é o Dia Nacional da Caatinga. Como senador do Partido Verde, ele alegou que não poderia deixar de fazer essa referência ao dia "A caatinga faz parte dos seis biomas do nosso País. Temos o pampa, o cerrado, o pantanal, a mata atlântica, a floresta amazônica, e também temos a nossa caatinga lá no Nordeste", assim iniciou seu discurso. Informando também que esse dia foi implantado a partir de um decreto presidencial de 2003, homenageando assim o primeiro ecólogo do Nordeste, pioneiro no estudo da caatinga, falecido em 1989, o professor João Vasconcelos Sobrinho.
"Ele foi o fundador da Universidade Federal Rural de Pernambuco, do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal e do Jardim Botânico de Recife", disse Davim.
Na sua referência ao Dia, o senador pevista lembrou que a  caatinga é patrimônio biológico exclusivo do Brasil e de sua importância para o equilíbrio climático e para a manutenção do nosso ecossistema. "Ela abrange 12% do território nacional, mas, infelizmente, é o terceiro ecossistema brasileiro mais degradado, Senador Pedro Taques.

Temos, nesse bioma, espécies nativas como a barriguda, a baraúna, maniçoba, macambira, mandacaru, juazeiro, xiquexique, emburana, exemplos das mais de 900 espécies da flora desse bioma. Contamos com uma fauna muito particular e específica. Temos, na nossa caatinga, a asa-branca, que inspirou o saudoso Luiz Gonzaga, a ararinha-azul, a cotia, o preá, o veado-catingueiro, o tatu, o sagui, o cachorro-do-mato, o sapo-cururu, entre outros", enumerou.
Sobre a degradação desse bioma exclusivo, Davim trouxe dados que dão conta de que uma área de mais de 900 mil quilômetros quadrados já foi degradada e isso afetou diretamente 15 milhões de brasileiros. "Nas áreas de maior degradação, lá no Nordeste, temos o Gilbués, no Piauí; Irauçuba, no Ceará; a região do Seridó, lá no Rio Grande do Norte; e o sertão do Cabrobó, em Pernambuco. No Rio Grande do Norte, vivemos um problema sério: a acelerada desertificação. E precisamos de um suporte, sobretudo na região do Seridó, para enfrentar essa desertificação, até porque, entre os meios de sobrevivência de nosso povo, existe o uso da própria caatinga como combustível para cerâmica. Só existe uma forma de minimizarmos essa degradação que é através do gasoduto. Mas isso ainda é um sonho. Esperamos que esse sonho se torne realidade, para que a gente continue preservando esse tão importante ecossistema, do Brasil e do Nordeste, que é a caatinga".

CEF e Loterias

Ao final do seu discurso, o senador norte-riograndense aproveitou para informar aos colegas senadores que hoje pela manhã teve uma "proveitosa" reunião com diretores da Caixa Econômica Federal, responsáveis pelas loterias. "Semana passada, levantei uma proposta de que as loterias fossem fontes de financiamento do SUS. E a conversa que tivemos hoje, Senador Mozarildo, foi uma conversa extremamente proativa, esclarecedora e que me deixou extremamente otimista com essa hipótese. É bem verdade que o financiamento da saúde não vai ser resolvido só com a participação das loterias. De forma alguma. Até porque montamos um elenco de propostas, de várias fontes possíveis financiadoras da saúde do Brasil. Mas a conversa que tivemos hoje com os diretores da Caixa Econômica Federal deixou-me absolutamente convicto de que é uma alternativa viável, juntamente com outras alternativas que levantei aqui, como é o caso da utilização das multas de trânsito para também subsidiar a assistência médica e o sistema público de saúde do Brasil", encerrou.

 Fonte: Assessoria de Imprensa

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