segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Agripino: “Governo do PT não age por convicção, só age sob pressão”

Fots: Mariana Di Pietro
O presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), classificou o anúncio de que o governo federal estuda cortar dez dos 39 ministérios até setembro como “uma medida atrasada e feita sob pressão, não por convicção”. “O problema deste governo é que ele não age por convicção, só age sob pressão. Dez ministérios a menos dariam credibilidade a Dilma se ela tivesse tomado esta atitude antes de assumir a Presidência. A medida agora, que se adotada será bem-vinda, não dará ‘selo de qualidade’ ao governo até porque o que é feito sob pressão não recupera credibilidade”, afirmou o senador potiguar. 

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (24), o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que a redução das pastas faz parte de uma reforma administrativa que envolve ainda a redução de cargos comissionados e secretarias para melhorar a “gestão pública”. O anúncio foi feito após reunião de coordenação política, que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff. 

Atualmente, segundo informações divulgadas pela imprensa, o número de cargos comissionados é de cerca de 22 mil pessoas. Apesar do anúncio de cortes, o ministro afirmou que o governo ainda não decidiu quais serão os ministérios cortados.

A redução do número de ministérios do Brasil é uma bandeira antiga da oposição. No dia 24 de junho de 2013, ano em que o país vivia o auge das manifestações populares, Democratas, PSDB e PPS lançaram manifesto intitulado “Os brasileiros querem um Brasil diferente”. Entre as propostas apresentadas, como melhorias na saúde, educação, transporte, combate à corrupção, os partidos defendiam a redução pela metade do número de pastas, cargos comissionados no governo federal.

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