terça-feira, 10 de julho de 2012

Governadora Rosalba Ciarlini decreta luto oficial e convida potiguares a refletir acerca da vida e feitos de Dom Eugênio Sales

A morte de Dom Eugênio Sales mais que lamentada, deve ser sentida com o ânimo da esperança cristã; mais que lastimada, deve ser recebida com fé; mais que pranteada, deve ser rezada.

O Governo e o povo do Rio Grande do Norte se associam a todos os brasileiros de boa vontade nas homenagens prestadas a nosso ilustre conterrâneo, testemunhando todos os norte-rio-grandenses, a ponto de desafiarem mesmo a constatação evangélica, que Dom Eugênio, o Profeta de Acari, é, sim, honrado e muito honrado em sua terra (cf. Jo 4, 44).

Honrado na esperança de que sua vida continue frutificando paz e virtudes; honrado por sua fé inquebrantável em Deus, e por sua crença vigorosa na imensa força do bem e do abnegado serviço ao próximo, principalmente aos últimos e aos mais excluídos da ventura; honrado em nossa fervorosa oração pelo repouso eterno de seu boníssimo espírito, que, certamente, já está implorando ao Pai de todas as bênçãos proteção, justiça e progresso para seu povo.

Sua ação apostólica, iniciada em Natal, fez de Dom Eugênio um homem do século, exemplo a seguir e luz a atrair.

Viveu com a marca do Evangelho entranhada na alma e manifestada no gesto, na ação, em toda a vida, e por isso foi sinal de santa contradição (Lc 2, 34). E assim radicalmente servo do Evangelho, seguiu o Mestre até no paradoxo: “Não pensem que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas a espada” (Mt 10, 34).

Esta a perfeita identidade da ação apostólica de Dom Eugênio: nenhuma indulgência com a paz dos indolentes ou pusilânimes; nenhum recuo frente à injustiça; nenhuma submissão à insolência do mal. Como o Apóstolo, combateu o bom combate, manejou a espada, denunciando e pelejando com intrepidez, braço e palavra fortes, guiados, porém, pelo coração generoso do perdão e da reconciliação.

De luto oficialmente por três dias, o Estado convida a todos os norte-rio-grandenses a refletir acerca da vida e dos feitos de Dom Eugênio, vida e feitos que, enchem seus conterrâneos de justo e sagrado orgulho, são um clamor agudo a nos invadir a alma: a morte dos bons não mata o bem, e o bem que Dom Eugênio semeou há de ser para todos nós novas sementes a crescer sempre, cobrindo nossa terra e nossa gente com abundantes frutos de fraternidade, harmonia, justiça social e desenvolvimento.

Fonte:Assecom-RN

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