Agripino mencionou estudo elaborado pelo DEM à época da crise aérea, e entregue ao governo federal, com um modelo semelhante, propondo a divisão do Brasil em três grandes regiões. Três empresas privadas, que receberiam orientação e fiscalização da Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), controlariam aeroportos dessas regiões, mas a diferença é que o controle englobaria tanto as unidades viáveis quanto as não lucrativas.
O parlamentar lamentou que somente os "filés" venham a ser privatizados pelo governo. Os próximos da fila são os aeroportos de Guarulhos e Campinas, em São Paulo, e o de Brasília, três dos cinco aeroportos mais lucrativos do país, disse o senador. A previsão é que os recursos originários das concessões sejam aplicados em um fundo para investimentos em aeroportos pouco viáveis, mas Agripino disse não entender por que não se adota a proposta elaborada pelo seu partido.
Pediria, atendendo até a um clamor do razoável, do racional, que se quebre o tabu e se evolua para o processo de concessões. Vai-se entregar a concessão de três filés sem entregar a responsabilidade daquilo que está em volta dos filés - disse o senador, acrescentando que fazia esse registro "na melhor das intenções de colaborar com o país".
Fonte:Agência Senado
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