Uma possível reversão no acordo firmado com o governo federal para prorrogar a isenção da tarifa adicional sobre o frete – cobrada para renovação da frota da marinha mercante – levou o líder do PMDB na Câmara dos deputados, Henrique Eduardo Alves, a se reunir com representantes dos ministérios dos Transportes, Fazenda e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O encontro, no Ministério da Fazenda, nesta quarta-feira (24), também contou a presença da deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), relatora da medida provisória, que acatou a sugestão de emenda, apresentada pelo líder do PMDB, prorrogando a isenção por cinco anos, a partir de janeiro de 2012.
O encontro, no Ministério da Fazenda, nesta quarta-feira (24), também contou a presença da deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), relatora da medida provisória, que acatou a sugestão de emenda, apresentada pelo líder do PMDB, prorrogando a isenção por cinco anos, a partir de janeiro de 2012.
A reunião terminou sem acordo. O Ministério dos Transportes não aceita a prorrogação, alegando perda de receita. A área dos transportes é contra a prorrogação porque espera aumentar a receita do ministério em R$ 500 milhões no ano que vem.
“Como a isenção é fundamental para o setor e para a economia do Rio Grande do Norte, pedi à relatora da Medida Provisória 534 (dos tabletes tecnológicos), que mantivesse a emenda no texto”, disse o líder.
Henrique Alves não descarta decidir no voto, em plenário, caso o acordo firmado anteriormente com o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, não seja mantido. “O Ministério da Fazenda, segundo o Secretário Executivo, Nelson Barbosa, entende a necessidade do Rio Grande do Norte e vai tentar uma solução. Mas, se for preciso, levo a questão para plenário. Vamos decidir no voto”, declarou Henrique Alves.
Para a indústria salineira, a isenção, prorrogada por mais cinco anos, até 2017, é fundamental para o sal potiguar ser competitivo no mercado brasileiro que enfrenta o produto chileno, 40 % mais barato e sem tarifação para entrar no Brasil.O Chile já envia para o Brasil meio milhão de toneladas de sal por ano.
“Como a isenção é fundamental para o setor e para a economia do Rio Grande do Norte, pedi à relatora da Medida Provisória 534 (dos tabletes tecnológicos), que mantivesse a emenda no texto”, disse o líder.
Henrique Alves não descarta decidir no voto, em plenário, caso o acordo firmado anteriormente com o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, não seja mantido. “O Ministério da Fazenda, segundo o Secretário Executivo, Nelson Barbosa, entende a necessidade do Rio Grande do Norte e vai tentar uma solução. Mas, se for preciso, levo a questão para plenário. Vamos decidir no voto”, declarou Henrique Alves.
Para a indústria salineira, a isenção, prorrogada por mais cinco anos, até 2017, é fundamental para o sal potiguar ser competitivo no mercado brasileiro que enfrenta o produto chileno, 40 % mais barato e sem tarifação para entrar no Brasil.O Chile já envia para o Brasil meio milhão de toneladas de sal por ano.
“A cobrança da tarifa pode quebrar a indústria salineira do meu estado, setor crucial para a economia do Rio Grande do Norte. Não descansarei. Minha luta é pelo crescimento econômico e desenvolvimento do nosso estado”, reafirmou o líder.
SEGMENTO ESTRATÉGICO
A indústria salineira potiguar é considerada um seguimento estratégico para a economia do Rio Grande do Norte. O Estado responde pela produção de cinco milhões de toneladas de sal por ano, o equivalente a 92% da produção nacional, ficando o restante com os estados do Rio de Janeiro, Ceará e Piauí. Metade do sal potiguar é exportada pelo porto-ilha de Areia Branca.
O setor gera, no Brasil, 20 mil empregos diretos e 50 mil indiretos. Os maiores produtores são: Mossoró, Areia Branca, Grossos, Macau, Porto do Mangue, Guamaré e Galinhos. Esses municípios, além das salinas, contam com 762 indústrias de sal, mais da metade de toda a capacidade instalada no Brasil, que é de 1.362 refinarias de sal.
Além de condimento, usado na culinária e na agropecuária, o sal é considerado produto medicinal e uma das principais matérias primas da indústria química, respondendo por 58% dos insumos do setor. O sal é usado na fabricação de amianto, vidro, alumínio, plástico, têxteis, borracha, hidrogênio, celulose, cloro, soda cáustica e barrilha, entre outros produtos. O sal ainda é usado para degelo de estradas no hemisfério norte. As exportações com esta finalidade chegam a 12% do sal potiguar.
SEGMENTO ESTRATÉGICO
A indústria salineira potiguar é considerada um seguimento estratégico para a economia do Rio Grande do Norte. O Estado responde pela produção de cinco milhões de toneladas de sal por ano, o equivalente a 92% da produção nacional, ficando o restante com os estados do Rio de Janeiro, Ceará e Piauí. Metade do sal potiguar é exportada pelo porto-ilha de Areia Branca.
O setor gera, no Brasil, 20 mil empregos diretos e 50 mil indiretos. Os maiores produtores são: Mossoró, Areia Branca, Grossos, Macau, Porto do Mangue, Guamaré e Galinhos. Esses municípios, além das salinas, contam com 762 indústrias de sal, mais da metade de toda a capacidade instalada no Brasil, que é de 1.362 refinarias de sal.
Além de condimento, usado na culinária e na agropecuária, o sal é considerado produto medicinal e uma das principais matérias primas da indústria química, respondendo por 58% dos insumos do setor. O sal é usado na fabricação de amianto, vidro, alumínio, plástico, têxteis, borracha, hidrogênio, celulose, cloro, soda cáustica e barrilha, entre outros produtos. O sal ainda é usado para degelo de estradas no hemisfério norte. As exportações com esta finalidade chegam a 12% do sal potiguar.
Fonte:A.I
Foto:Lindauro Gomes
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