quinta-feira, 26 de maio de 2011

Novo secretário de administração descarta reajustes para servidores


Foto: Gerlane Lima
O secretário de Estado da Administração e dos Recursos Humanos, José Anselmo Carvalho, assumiu a pasta na sexta-feira passada (20), em meio a paralisações de servidores que reivindicam a implantação do Plano de Cargos e Salários aprovado na gestão anterior.

Em entrevista ao Jornal 96, na manhã de hoje (26), Anselmo Carvalho contou que, apesar de ter que lidar com protestos e negociações já na sua primeira semana à frente da Searh, considera o movimento de reivindicação dos servidores legítimo, dizendo ser indiscutível tanto o desânimo percebido nos servidores, quanto a situação financeira caótica na qual se encontra a administração do Rio Grande do Norte.” Conjugar essas situações é que não é fácil. Mas um diálogo permanente e a tentativa de convencimento com argumentos sólidos vai fazer com que haja um entendimento entre servidores e administração estadual”, pondera.

Carvalho lembra que na manhã de ontem (25), ele e o chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, se reuniram com representantes de 10 categorias de servidores estaduais, das administrações direta e indireta. Ele conta que na reunião, os dois secretários reafirmaram dados que já haviam sido apresentados, acerca da situação financeira do Estado, destacando a impossibilidade jurídica em atender o cumprimento dos planos que os servidores tanto almejam. “O cumprimento da lei que reajusta o Plano de Cargos e Salários é condicionado ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O próprio Santino Arruda (presidente do Sinai) confirmou que já sabia que o Estado descumpriu o limite da LRF e o Estado só pode implantar o plano quando não estiver mais nesta situação”, ressalta

De acordo com o secretário de administração, o está em uma amarra política, sendo obrigado a tomar medidas para equilibrar as finanças e se manter dentro do limite prudencial. Assim, foi dito aos servidores que haverá novas negociações, quando começar a aparecer os resultados do aumento na receita e redução nas despesas. “Manteremos o diálogo, mas agora vamos negociar o quê, se não temos folga fiscal? Só atenderemos aos servidores com dinheiro”, afirma

Fonte: Nominuto.com

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