
Deputado estadual Walter Alves (PMDB).
“Tive que viajar nesta quarta-feira (26), por isso, não pude participar da reunião da comissão. Como o suplente não tem autonomia, decidi me afastar para que ele assumisse” explicou o parlamentar, que cedeu seu lugar na CFF para o suplente, deputado estadual José Dias (PMDB).
Apesar de negar a manobra, o fato é que questionar um aumento de quase 7% poderia causar constrangimentos ao parlamentar, uma vez que o mesmo é filho do ex-governador Garibaldi Alves Filho (PMDB), cujo governo praticou margem de remanejamento de até 30%, com o aval da Assembleia Legislativa.
Se a postura “linha dura” de Walter Alves poderia lhe trazer complicações com a opinião pública, para o líder do PMDB a realidade seria outra. Como José Dias é conhecido como ferrenho opositor do governo, o deputado ficaria muito mais à vontade para pedir vistas ou apresentar emendas ao projeto, como disse que pretende fazer.
Porém, Walter insiste em dizer que não houve manobra. “José Dias é um deputado experiente, é o líder do partido. Não se trata de manobra, mas de fiscalizar os recursos públicos”, destacou.
O filho de Garibaldi se prepara agora para compor uma comissão "menos constrangedora" . Juntamente com outros deputados, o parlamentar do PMDB vai analisar a mensagem do Executivo que trata do subteto remuneratório dos servidores.
fonte nominuto.com
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