
O líder do DEM na Assembleia Legislativa, deputado Getúlio Rego, ameaça usar manobras do regimento interno da Casa para adiar ainda mais a votação do projeto por meio do qual o governo do estado solicita aumento da margem de remanejamento do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2010 em 6,85%. A primeira atitude do deputado com o objetivo de protelar o andamento da matéria foi pedir vistas do projeto durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na última terça-feira.
No mesmo dia o deputado entrou com um requerimento solicitando informações mais detalhadas sobre todos os créditos que o governo do estado encaminhou à Assembleia. O prazo de 72 horas para Getúlio devolver o processo à CCJ expira amanhã. Caso o deputado não devolva o projeto em tempo hábil, a CCJ pode aprovar a matéria. Entretanto, Getúlio afirmou, ontem, que se o governo não encaminhar o detalhamento solicitado, através da comissão, até o início da sessão desta quinta-feira, ele vai "utilizar manobras do regimento interno para adiar a votação do projeto".
Questionado sobre quais artifícios seriam usados para forçar o governo a informar os dados pedidos, o líder do DEM preferiu não adiantar. "Por enquanto não posso falar nada para não atrapalhar meus objetivos", disse. Embora Getúlio tenha garantido que se o governo não encaminhar o detalhamento até hoje, ele tomará uma nova iniciativa em relação ao projeto já durante a sessão plenária.

Na avaliação do deputado Fernando Mineiro (PT), os dados pedidos pelo líder do DEM têm apenas a intenção de protelar a aprovação da matéria encaminhada pelo governo. "Infelizmente o deputado Getúlio está usando o regimento interno para adiar a decisão sobre o pedido do Executivo", destacou. Mineiro acredita que a decisão do líder do DEM não é o sentimento da maioria da Assembleia.
De acordo com deputados da base aliada, inúmeros projetos e ações do governo, inclusive pagamento de pessoal, podem ficar comprometidos caso o projeto não seja aprovado em curto prazo. Mineiro não confirmou se o novo detalhamento solicitado pelo deputado democrata será entregue. "Se o governo entregar os dados no outro dia ele pedirá outro detalhamento. Regimentalmente ele tem direito de fazer isso, mas politicamente o deputado já passou dos limites", opina Mineiro.
fonte DN online
No mesmo dia o deputado entrou com um requerimento solicitando informações mais detalhadas sobre todos os créditos que o governo do estado encaminhou à Assembleia. O prazo de 72 horas para Getúlio devolver o processo à CCJ expira amanhã. Caso o deputado não devolva o projeto em tempo hábil, a CCJ pode aprovar a matéria. Entretanto, Getúlio afirmou, ontem, que se o governo não encaminhar o detalhamento solicitado, através da comissão, até o início da sessão desta quinta-feira, ele vai "utilizar manobras do regimento interno para adiar a votação do projeto".
Questionado sobre quais artifícios seriam usados para forçar o governo a informar os dados pedidos, o líder do DEM preferiu não adiantar. "Por enquanto não posso falar nada para não atrapalhar meus objetivos", disse. Embora Getúlio tenha garantido que se o governo não encaminhar o detalhamento até hoje, ele tomará uma nova iniciativa em relação ao projeto já durante a sessão plenária.

Na avaliação do deputado Fernando Mineiro (PT), os dados pedidos pelo líder do DEM têm apenas a intenção de protelar a aprovação da matéria encaminhada pelo governo. "Infelizmente o deputado Getúlio está usando o regimento interno para adiar a decisão sobre o pedido do Executivo", destacou. Mineiro acredita que a decisão do líder do DEM não é o sentimento da maioria da Assembleia.
De acordo com deputados da base aliada, inúmeros projetos e ações do governo, inclusive pagamento de pessoal, podem ficar comprometidos caso o projeto não seja aprovado em curto prazo. Mineiro não confirmou se o novo detalhamento solicitado pelo deputado democrata será entregue. "Se o governo entregar os dados no outro dia ele pedirá outro detalhamento. Regimentalmente ele tem direito de fazer isso, mas politicamente o deputado já passou dos limites", opina Mineiro.
fonte DN online
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