O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu pedido de queixa-crime contra o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) por calúnia e difamação. O processo iniciado pelo também deputado Eduardo Consentino Cunha (PMDB-RJ) demanda compensação por um discurso feito por Ciro em dezembro de 2009, no Centro Cultural Oboé. A informação foi publicada no portal Terra.
De acordo com o portal, na ocasião, Ciro falaria em linhas gerais sobre as projeções políticas e o cenário econômico esperado para o ano de 2010. De acordo com os representantes de Cunha, porém, durante o discurso, o adversário político teria citado o nome dele como exemplo de alguém que "não presta". Teria acrescentado, ainda que Cunha seria "uma espécie de feiticeiro da aldeia, que costuma lançar feitiços na direção das arcas de Furnas". No final da palestra, Ciro ainda teria assinalado que o peemedebista "é o relator dos trambiques que se fazem nas medidas provisórias". Para a defesa de Cunha, "não há dúvida de que a palestra, realizada na presença de inúmeras pessoas, desrespeitou a honra e a imagem do querelante, com afirmações difamatórias e injuriosas".
Os representantes de Cunha pedem o recebimento da queixa-crime contra Ciro pela suposta prática dos crimes de difamação e injúria, com os agravantes dos crimes terem sido cometidos contra funcionário público em razão de suas funções e na presença de várias pessoas.
fonte diario de natal
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