quinta-feira, 29 de abril de 2010

Chávez elogia Dilma e critica Fernando Henrique

Chávez está na presidência da Venezuela há 11 anos e, depois de muito tergiversar, mostrou-se espantado com o fato de a pergunta ter sido resultado de consenso entre os jornalistas brasileiros. Alegou, então, que o rei da Espanha tem um cargo “vitalício” e seu primeiro-ministro pode se reeleger indefinidamente. O rei Juan Carlos de Bourbon foi justamente o chefe de Estado a cortar abruptamente as críticas de Chávez ao governo espanhol, na Cúpula Iberoamericana do Chile, em 2007. “Por que você não se cala?”, cobrou Juan Carlos de Chávez na ocasião.

“Não tenho previsto isso (deixar o poder). Não tenho sucessor à vista no momento nem um processo de sucessão”, afirmou Chávez hoje, quando lembrado de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com cerca de 80% de aprovação popular, vai deixar o governo ao fim deste ano.

Com um exemplar de bolso da Constituição venezuelana na mão, o presidente da Venezuela alegou que a Carta prevê eleição presidencial em seu país apenas para dezembro de 2012 e sua legenda, o Partido Socialista Único de Venezuela (PSUV), ainda não escolheu o candidato. Em uma tentativa de confirmar a existência de um quadro democrático em seu país, Chávez mencionou ter havido 11 eleições desde sua posse, em 1999. Em declarações anteriores, o presidente venezuelano afirmara sua pretensão de manter-se no poder até 2020.

Pouco antes, em menção à derrubada de Chávez do poder, em 2002, Lula havia criticado duramente os protagonistas de golpes de Estado e contragolpes na América do Sul. Claramente, denotou não considerar entre esses movimentos a fracassada tentativa de golpe de Estado liderada pelo próprio Chávez contra o governo de Carlos Andrés Pérez, em 1992.

fonte TN

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